Despesas com a limpeza pública em Itumbiara cresce de R$ 27 milhões para R$ 34 milhões em 2024 e deve chegar a R$ 40 milhões neste ano

Incremento de despesas teve origem na desativação obrigatório de aterro e nova destinação do lixo doméstico

Depois de registrar um crescimento de mais de R$ 7 milhões entre 2023 e 2024 nas despesas com a área de limpeza pública, o município de Itumbiara efetivou a cobrança da taxa do lixo, criada em 2009 e suspensa a cobrança  até 2024. Com a cobrança da taxa, o município espera arrecadar pelo menos R$ 3 milhões, que não cobrirão nem o aumento já previsto de despesas neste ano e que deve passar de R$ 34 milhões que constam no balanço do município em 2024 para mais de R$ 40 milhões neste ano. A principal razão do aumento de despesas está na nova destinação do lixo doméstico do município, que desde o meio do ano passado, chega ao Aterro Controlado para transborde até uma cidade mineira, a 135 km de Itumbiara. Devido ao novo marco legal do saneamento, que obrigou a desativação do aterro que era apenas controlado, o município fez a contratação de uma empresa para fazer a destinação final do lixo. Com uma licitação, as despesas de destinação poderiam cair mais de R$ 6 milhões em um ano, já que no último mês constante no portal do município, a despesas com a destinação do lixo chegaram a R$ 1,3 milhões em um mês e a nova empresa que seria contratada, a estimativa e que fosse de R$ 800 mil, para destinar cerca de 80 toneladas por dia coletados em Itumbiara. A disputa entre as empresas concorrentes se transformou em um conflito judicial, sem data para terminar.  As principais despesas do município para fazer a limpeza da cidade, segundo o balanço publicado pelo município relativo ao ano de 2024 chegou a R$ 34 milhões, sendo 17,4 milhões para pagamento de empresas contratadas para varrição, coleta, transporte e destinação final do lixo. O valor em 2023 era de R$ 10,5 milhões. O município gasta ainda cerca de R$ 13,6 milhões com pessoal próprio e R$ 3 milhões com material de consumo.