Dia da Árvore e as ações ambientais em Itumbiara

Entrevista com professor José Marcio Margonari

Dia da Árvore  e as ações ambientais em Itumbiara
Parque do Rio Paranaiba

 21 DE SETEMBRO: DIA DA ÁRVORE


INÍCIO DA PRIMAVERA – ESTAÇÃO DAS FLORES


 


As primeiras comemorações pelo Dia da Árvore ocorreram nos EUA em 1872, idealizado pelo jornalista Julius Morton, e foi instituído no Brasil como Festa Anual das Árvores em 1965, com data definida para o dia 21 de setembro, celebrando a chegada da primavera no Hemisfério Sul, onde ocorre por volta de 21 de setembro.


 


Principais objetivos da comemoração sobre o Dia da Árvore:


• Conscientização Ambiental 

A celebração tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância das árvores e florestas para a qualidade de vida e a saúde do planeta, além de promover hábitos de conservação.

• Combate ao Desmatamento

A data busca combater a exploração ilegal de árvores e estimular o plantio de mudas, principalmente em centros urbanos. 

• Biodiversidade

A celebração reforça a importância das florestas como abrigos de espécies, ajudando a preservar a biodiversidade global.

 


Nesse contexto queremos evidenciar e em nome da comunidade itumbiarense, parabenizar e agradecer o Professor José Márcio Margonari Borges, profissional, ambientalista e pesquisador, sempre atuante e comprometido com a área socioambiental em nosso município.


O Professor José Márcio, enquanto gestor no setor ambiental, liderou pessoalmente suas equipes e parceiros, realizando estratégicos plantios de espécies nativas do Cerrado, em particular em praças, vias públicas, áreas verdes e áreas de preservação permanente (APPs).


Atualmente, essas espécies plantadas durante 35 (trinta e cinco) anos, representadas pelos ipês, oitis, patas de vacas, jacarandás, aroeiras, barus, jatobás, pequis... proporcionam diversos benefícios aos ecossistemas e à biodiversidade das áreas urbana e rural do município de Itumbiara, gerando micro - climas mais amenos e proporcionando à população e aos visitantes uma grande beleza cênica.


Destacamos algumas áreas beneficiadas por esses plantios:


Praças: Sebastião Xavier, Bandeira, Célio Barra, Santo Antônio, Jardim Morumbi, Marolina, Nova Aurora, Nossa Senhora da Saúde, dentre outras;


Avenidas: Beira Rio, Trindade, Itarumã, JK, Rogelina Maria, João Paulo II, Modesto de Carvalho, dentre outras;


Conjuntos Habitacionais: Norma Gibaldi, Celma de Angelis, Dionária Rocha, Alcides Rodrigues, Juca Arantes, Morada dos Sonhos, Zenon Borges, dentre outros;


Prédios públicos: Palácio 12 de Outubro, Palácio das Águas, Batalhão da Polícia Militar... Escolas Municipais Amadeu Pedro, Joaquim Mariano, Rosa Arantes, Dona Venância, Rotary Club, José Gomes Pereira, ... Colégios Estaduais Dom Veloso, Sebastião Xavier, Damores Amaral, Polivalente... UPA “Dr. Ciro Garcia”, Clínicas Populares Dr. Mário Guedes, Dr. Antonio de Pádua Peppe, Reginaldo Custódio Pereira e Dr. Genésio Borges de Andrade, UBS Dr. Luiz Moura e UBS Dionária Rocha, dentre outras.


Para a realização de tanto trabalho foram necessários conhecimento, oportunidade e aliados nessa grandiosa tarefa. O senhor gostaria de lembrar de alguém?


Claro, ninguém faz nada sozinho. Devo agradecer aos ex-prefeitos Dr. Luiz Moura (1989 – 1992), Dr. Celso Santos (1993), Zé Gomes da Rocha (2007 – 2012) e Zé Antônio (2017- 2020) que a mim confiaram importantes pastas, em especial a ambiental. Contei também com o apoio e orientações importantes de autoridades como o Dr. Nicomedes Borges e Dr. Nilson Freire (ex-presidentes da Saneago), Dr. Jales Guedes (Promotor de Justiça/Curador do Meio Ambiente), Dr. Raussendil Borges (ex-vereador), Engº Agrônomo Alessandro Pereira, Profª Noêmia Vieira, Engª Ambiental Obede Alves e Sr. Olavo Pereira (Conselheiros do Comdemai). Devo ainda reconhecer o auxílio direto de ex-colegas de trabalho, como: Sidney Pereira de Almeida, Jaci Moisés, Letícia Barbaresco, Luismar Soares, Wesley Amorim, Amilton José, Matheus Cadete, dentre outros.


Perguntado sobre o momento em que o Planeta apresenta diversas alterações em seu ciclo ambiental, especialmente climático, o professor Margonari afirmou: “as pessoas precisam compreender que as comprovadas mudanças climáticas já chegaram e estão alterando não apenas o clima, mas afetando o solo, a quantidade e a qualidade das águas, a fauna e flora, o que coloca toda a humanidade diante de imensos desafios nas próximas décadas”.


Questionado sobre a realização no Brasil (Belém) da Conferência do Clima em novembro desse ano e seu significado para o mundo, o professor manifestou: “mesmo que alguns governantes de nações altamente poluidoras estejam tomando equivocadas decisões de não participarem por questões meramente ideológicas e negacionistas, estou otimista com a inédita realização da COP 30 na Amazônia brasileira. Na condição de coordenador do projeto “Abrace o Meia Ponte”, liderado pela Vereadora Kátia (Goiânia), ação que congrega cerca de 40 (quarenta) universidades, órgãos públicos e entidades da sociedade civil de Goiás, influenciado tecnicamente por grandes pesquisadores, vejo que será uma grande oportunidade de debater e deliberar sobre os desafios climáticos do Planeta. Seguramente teremos relevantes conquistas ambientais e hídricas nos maiores e mais ameaçados biomas brasileiros que são a Amazônia e o Cerrado, além da tomada de decisões estratégicas direcionadas à descarbonização e ao necessário equilíbrio socioambiental da Terra”


O senhor não teme ser julgado como um otimista e até sonhador diante desses problemas planetários?


Absolutamente não, isso porque nasci em um “berço” ambientalista preparado pela minha mãe, Maria Margonari (Dona Bilú), que me fez um cidadão persistente, resiliente e sempre comprometido com as causas socioambientais. Outro aspecto relevante é, ao constituir um grupo de participantes da COP, constatar pela sensibilidade que a experiência me privilegia, enxergar nos olhos e na mente dos grandes pesquisadores e da juventude, a vontade e a decisão de interferir positivamente por meio de consciência e recursos que viabilizem a proteção, a conservação e a recuperação dos consideráveis impactos causados pela humanidade em nosso belo e acolhedor Planeta Terra, que é criação e dádiva de Deus.


Enfim, deixo um especial agradecimento à mídia escrita, falada e televisada que sempre repercutiu nossos trabalhos e contribui para uma maior conscientização socioambiental de nossa comunidade.

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