Os números de casos prováveis de dengue e Chikungunya

em Itumbiara neste ano e os registrados em 2022

Os números de casos prováveis de dengue e Chikungunya
Os números de casos prováveis de dengue e Chikungunya (Foto: Reprodução)

Os números de casos prováveis de dengue e Chikungunya em Itumbiara neste ano e os registrados em 2022, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, mostram um alto índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus que ocasionam essas doenças e que lotam as unidades de saúde com internações e que podem causar até mortes. Como já era previsto o recorde de casos no início do ano, foram criados gabinetes de crise no estado de Goiás e também nos municípios para planejar as ações e enfrentar a crise na saúde pública onde foram declaradas situações de emergência em Saúde. Segundo especialistas na área do governo federal, o aumento dos casos estão ligados a mudanças climáticas, devido as condições extremas de calor e umidade tanto pelo fenômeno climático do El Nino quanto do aquecimento global, assim também a circulação de quatro sorotipos ao mesmo tempo no Brasil, que aumentam as chances de uma pessoa que já foi infectada, ficar doente de novo e com maior gravidade na segunda infecção, por ser mais agressiva, acarretando casos com maior gravidade com risco de desenvolver a forma hemorrágica e até levar a morte. Até a semana 18 neste ano, Itumbiara ainda não tinha registrado nenhum caso de óbito, mas os números dos casos notificados de dengue e Chikungunya provocam preocupações e necessidade de novas estratégicas e compartilhadas de governos e da população. Há uma certeza que é preciso combater o vetor da doença que é o mosquito da dengue e proteger a vida e o bem estar das pessoas. É um assunto que deve merecer a prioridade, porque não há outro meio, a não ser eliminar os criadouros do Aedes Aegypti. É até possível que o gabinete da crise no município já tenha estas ações estratégicas, já que os governos desempenham papel central no desenvolvimento de políticas públicas para mitigar os casos de dengue, que vão desde a comunicação eficaz, visitas domiciliares com agendes de endemias e comunitários, vacinação, limpeza pública eficiente, identificação dos locais com maiores infestação do mosquito, entre tantas outras. É preciso ressaltar, que mesmo com a diminuição das chuvas, não significa redução da doença, enquanto os criadouros do mosquito não forem eliminados. Os cidadãos, sempre apontados como principais culpados, já que os criadouros em sua maioria estão nas casas, precisam da cooperação do município, seja com o monitoramento adequado e também com a cooperação para a limpeza eficiente em todos os bairros durante o ano inteiro. A cooperação, o compartilhamento das ações e a execução de ações estratégicas são caminhos para derrotar o mosquito, que por ora vai levando vantagem. Em tempos de novas causas para o avanço da dengue em Itumbiara, no Estado de Goiás e no Brasil, também é necessário novas ações e estratégias para proteger a vida e as pessoas.

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